segunda-feira, 3 de junho de 2013

Se até os olhos não falam a mesma língua, como poderiam então os corações?
Se um se compadece enquanto o outro ama...
E qual será realmente amor?
E qual deste genuinamente ama?
O que acalma, acalenta, acaricia e escuta?
Ou o que arde, que luta, que enfrenta que deseja, que se entrega?
Não há mais relevância...
Agora, não importa o que é maior...
Se as noites não haverá mais nenhum Adeus, repetido por tantas e tantas noites seguintes.
Porque desta vez, deixei- o partir...
E que prova maior poderia haver? Por mim ou por você?
Que prova maior do que deixar ir aquele que ama?
Despedir- se do calor, da voz, do toque, despedir-se do sentimento.
Deixei- o ir...  Enfim! E Fim!
E na vida todo final é mesmo uma partida. E o que termina há de recomeçar.
Hoje o sol não saiu, mas ainda sim é um novo dia... E o que quero de verdade?
Um simples desejo... Que ele termine bem!