Se até os olhos não falam a mesma língua, como
poderiam então os corações?
Se um se compadece enquanto o outro ama...
E qual será realmente amor?
E qual deste genuinamente ama?
O que acalma, acalenta, acaricia e escuta?
Ou o que arde, que luta, que enfrenta que deseja,
que se entrega?
Não há mais relevância...
Agora, não importa o que é maior...
Se as noites não haverá mais nenhum Adeus, repetido
por tantas e tantas noites seguintes.
Porque desta vez, deixei- o partir...
E que prova maior poderia haver? Por mim ou por
você?
Que prova maior do que deixar ir aquele que ama?
Despedir- se do calor, da voz, do toque, despedir-se
do sentimento.
Deixei- o ir...
Enfim! E Fim!
E na vida todo final é mesmo uma partida. E o que termina
há de recomeçar.
Um simples desejo... Que ele termine bem!